quinta-feira, 8 de setembro de 2011

E a internet voltou ...

Por descargo de consciência tentei ligar o computador à internet e ... funcionou. Deixem-me então colocar a crónica em dia.
Estamos bem e começamos a ter rotinas. Pelo menos eles os 4 têm já rotinas estabelecidas. Eu ainda não, porque ainda não consegui mudar-me para casa. Só depois da mudança vou conseguir encontrar os meus timings - por enquanto vivo por "repentes", ou seja, ou estou no quarto sem fazer grande coisa e a tomar conta dos miúdos (que chegam da escola cansados mas sempre prontos para embirrarem) ou ando a correr a cidade de taxi e a atender os diversos homens de entregas de mesas, cadeiras, secretárias, electrodomésticos, ...
Isto de se montar casa tem que se lhe diga. Sinceramente deviamos ter feito "lista" em algum lado, tipo casamento! E que falta faz um IKEA ...
Continuo com o hábito de escrever tudo num caderninho tipo moleskine. Estou cada vez mais esquecida (é de família ...) por isso ou está no caderninho, ou nada feito. Acabei de inaugurar um novo separador no dito caderninho:" Trazer de Lisboa". E a lista vai crescendo de dia para dia. Temo que as 10 malas que trouxemos vão regressar a Lisboa vazias e depois voltem cheias.

Hoje tive reunião com as professoras do Mi. Está a fazer sucesso o meu menino. Até me deram os parabéns por ele ser tão educado. Dizem que tê-lo recebido foi um "presente gostoso" que receberam pois veio trazer alegria à turma. Ele de facto é um miúdo simpático, mas se o vissem com uma birra ou a espernear ao final do dia ...
Ontem teve uma saída fantástica - na aula de laboratório estão a dar o conceito de paladar. E fizeram um doce para eles experimentarem. Até aqui tudo normal. Eu e o Pedro mostramos logo muito interesse em saber a receita de tão deliciosa sobremesa. Ele muito solícito lá nos explicou que levava "abacatchi" (como se lê e diz abacate aqui no Rio), creme de leite (as nossas natas :)) e açucar. Foi super engraçado ouvir a receita dita em brasileiro! Porque de facto ele nunca tinha ouvido falar em abacate - por isso nem sabia como se pronunciar. E para ele a palavra correcta é dita com o sotaque brasileiro. São esse tipo de vivências que eu acho que acabam por enriquecê-los como pessoas. Hoje quando o fui buscar à escola também se despediu de um empregado com um grande aperto de mão e virou-se para mim e disse " Esse é o Tio Jôjô. É bem bacana!"

Os outros dois ainda estão sem essas expressões abrasileiradas, mas o João todos os dias me traz palavras novas - atadura em vez de ligadura, ...

O Frnacisco está neste momento a chegar do treino de andebol - por isso termino esta crónica por hoje. Tenho que ir, qual Mãe Galinha, ver do meu menino grande!

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